Powered By Blogger

sábado, 29 de outubro de 2011

Nostalgia

Cara, as vezes me pego pensando em quantas coisas poderia ter aproveitado mais e não aproveitei. As vezes vem uma nostalgia que dá uma vontade enorme de volta o ponteiro do relógio, voltar as folhinhas do calendário, voltar as ceias de ano novo e chegar até aquele momento e viver tudo de novo!
Já parou para pensar que a gente vive tanta coisa! E o mais legal é que para se viver as coisas precisamos de pessoas a nossa volta, porque como dizem, felicidade só é verdadeira quando é partilhada... E com isso me vem também o que eu signifiquei na vida das pessoas, o que deixei para elas, qual a forma que daqui 10 anos elas irão se lembrar de mim.
E só de pensar nisso, reflito: Quantas pessoas passaram pelo minha vida e eu não aprendi com elas, não cresci com elas e o pior; quantas pessoas que com meus exemplos dei uma forcinha a mais para ela cair. Tá certo que cada é responsável por sua caminhada, mais se eu estava ali, naquele momento, era para alguma coisa, seja certa ou errada acontecer.
E quantas vezes optei pela errada! Quantas pessoas usadas para meu egoísmo, para mim Benício, o centro do mundo naquele momento a dois, ou no grupo de amigos. Creio que hoje meu melhor norte é Deus sabe, e não quero fazer aqui um discursso moralista de quem acredita que só 1 pessoa, com uma barba por fazer, usando túnica e que já morreu a mais de 2000 anos possa te curar dessa cegueira, desse egoismo.
Hoje vejo e até bate a nostalgia desse tempo... o tempo de sair sem freios, aproveitar as coisas sem pensar, o viver por viver. Mas também me bate o arrependimento de quando fecho meus olhos e penso como que em um flash todas as pessoas que passaram por minha vida e eu não acrescentei em nada para o crescimento dela.
Hoje sou professor de alunos do ensino fundamental e percebo a importância de ser alguém na vida deles e não ser alguém que passou pela vida deles. E digo uma coisa para você: Se você está lendo esse texto, não precisa se culpar por não ser professor de crianças. Comece pela sua família, depois seja alguém para seus amigos e daí seja alguém para o mundo. Exercite uma coisa  bem legal que aquele barbudo ali de cima citava com frequência: Ame seu próximo como a ti mesmo.
Minha nostalgia nesses últimos tempos estão acabando virando culpa. Afinal você se torna eternamente responsável por aquilo que cativas.